Olá!

Muito obrigado por estar acessando. Espero que gostes do conteúdo que encontrares aqui. E se não gostares, estou aberto à críticas construtivas... Boa leitura!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Água, água e mais água!

Mais uma vez está chovendo em nosso vale. Isso já está se tornando monótono. Na semana passada, tivemos uma das maiores cheias de todos os tempos. O nível do rio Taquari atingiu a marca de 26,85 metros, segundo informações da Portobras, em Estrela. Como em cheias anteriores, muitas famílias tiveram de ser removidas de suas casas e encaminhadas a abrigos ou casas de familiares e amigos. Muitos perderam tudo o que possuíam. Em vários municípios da região, o montante das perdas somado chega folgado à casa dos milhões de reais. E todos, atingidos diretamente ou não, ficamos muito tristes com mais uma tragédia desse gênero.
 Mas esse tipo de evento é comum na região. Comum? Sim. Na última década, presenciamos a ocorrência de 19 cheias, entre grandes e pequenas. Mas isso é algo natural, não é? Um fenômeno climático contra o qual não podemos fazer nada, certo? Sim... e não. Veja bem: as cheias do Taquari passaram a ser monitoradas há 70 anos. Na década de 40, a ocorrência média de cheias foi de 0,3 ao ano. Na década seguinte, o índice baixou para 0,2 cheias/ano. Nos anos 60, a média voltou a subir, chegando à casa de 0,5 cheias ao ano. De 1971 a 1980, tivemos 4 cheias. Mais uma década, e o número deu um salto, indo para 1,1 cheias/ano. Nos anos 90, houve uma queda. Felizmente, tivemos apenas 2 inundações. Mas na última década, como que para recuperar o tempo perdido, “São Pedro” não poupou água, e enviou-nos 19 inundações, o que, logicamente, nos dá a incrível marca de 1,9 cheias ao ano. Cabe ressaltar, nesta parte do texto, que os dados aqui apresentados são fruto de uma extensa pesquisa por mim realizada. Sendo assim, é fato que, em apenas sete décadas, o índice médio de cheias passou de 0,3 para 1,9 ao ano. Muito interessante isso, não? Sim, bastante. Mas... a pergunta seguinte é: porque isso está acontecendo?
A resposta é bem simples: aquecimento global. Isso mesmo. Não, não estou falando nada de absurdo. Sabe... sempre que ouço falar nesse assunto, penso no derretimento das geleiras do Ártico. É o estereótipo que se criou para o assunto. E ainda: sempre que se fala do assunto na mídia, citam-se as conseqüências futuras do aumento da temperatura no planeta. Quanta hipocrisia. Meus queridos leitores, acordem! O aquecimento global há décadas já está provocando mudanças drásticas em nosso mundo, incluindo a nossa região. Nos meios de comunicação, ainda fala-se das medidas que devem ser tomadas para se evitar esse evento climático. Bobagem! Ninguém mais pode evitar as grandes catástrofes que estão por vir. Tudo o que nos resta é adotar hábitos que possam, talvez, reduzir os efeitos desastrosos do que nos aguarda no futuro.  Portanto, é fato: as cheias que temos vivenciado com certeza tornar-se-ão cada vez mais freqüentes e maiores (a propósito: na década de 40 tivemos 1 cheia acima dos 26 metros. Na última década, foram 4). Talvez você esteja se perguntando: “mas o que pode ser feito para amenizar as cheias, afinal?” É o assunto do meu próximo texto (para não me estender ainda mais aqui. Espero que leiam). Até!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Outro dia, falei da minha visão a respeito da morte. Me auto-denominei ateu em meu texto. Agora há pouco, estava "viajando" pelo orkut e encontrei coisas interessantes, que evidenciam o preconceito contra os ateus por parte dos cristãos. E o mais interessante que constatei foi: os ateus não discriminam os cristãos, mas sim, um suposto "deus" em si. Os cristãos, no entanto, fazem o contrário: não discriminam a não existência de um "deus", e sim, a existência de ateus em si. E, dentro desse contexto, olhem só o que eu encontrei em uma comu do orkut:
Era uma vez... João! João era um homem rico, muito rico. Podre de rico! Muito justo isso, pois João trabalhara duro durante toda a sua vida. Um dia, João morreu. Em sua lápide, escreveram: "João: durante toda vida, trabalhaste sem descanso. Agora que morto, recebes o título de homem mais rico do cemitério. Nossos sinceros cumprimentos, e nosso muito obrigado pela herança que nos deixa."

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Seja gentil: doe vida!

Pensa na pessoa que tu mais amas nessa vida. Agora, imagina-te na seguinte situação: essa pessoa está com uma doença muito grave e precisa de uma transfusão de sangue. Os médicos disseram que ela com certeza irá resistir a essa transfusão. Beleza! Mas há um pequeno problema...o banco de sangue está com falta de material e tu infelizmente não podes doar, pois teu sangue não é o tipo adequado. Tudo bem. Fazer o que, não é? O jeito é aguardar até que haja sangue disponível novamente... Passam-se alguns dias, e nada de doadores aparecerem. Mais alguns dias, e nada. Por fim, os médicos abrem o jogo: a pessoa que tu tanto amas não pode mais esperar. Precisa urgentemente de sangue novo, ou não resistirá. Aí tu te desesperas: "Como assim?! Tanta gente nesse mundo, e ninguém é capaz de doar um pouco de sangue? Isso não faz sentido!!" Nesse instante, porém, tu paras para pensar quantas vezes tu mesmo já doaste. E te decepcionas ao lembrar que foram...nenhuma! Poucos dias depois, a pessoa que tu tanto amas vem a falecer.

O parágrafo acima foi escrito para que tu pudesses te imaginar no lugar de tantas outras pessoas. É uma situação hipotética, é claro. Mas tu certamente não gostarias de vivenciá-la, não é?

Muitas vezes precisamos sentir falta de alguma coisa para que possamos nos dar conta do quanto ela é importante para nós. E o sangue é uma dessa coisas. Quando somos saudáveis, não nos damos conta do quanto é precioso o líquido que corre pelo nosso corpo. E acabamos não ligando muito para ele. Nem nos passa pela cabeça que esse líquido por nós desprezado representa para outras pessoas a diferença entre a vida e a morte. É fato que o Brasil necessita de 5,7 milhões de bolsas de sangue por ano para suprir a demanda. Mas são coletadas apenas 3,5 milhões. Enquanto tu estás lendo este artigo, muito provavelmente alguém está agonizando em um leito de hospital por culpa da tua negligência, leitor (minhas sinceras desculpas aos leitores que já são doadores). Tu não te sentes mal sabendo que tu poderias salvar várias vidas, mas não o fazes por não querer? Eu me sinto. E quero mudar isso.

Não sei qual o alcance do meu blog. Não sei se mais de uma dúzia de pessoas irá ler a minha postagem. Mas se tu fores uma delas, peço-te humildemente: doe sangue. Não dói, não te deixa sequelas, não oferece nenhum tipo de risco e, o melhor de tudo, pode mudar/salvar a vida de alguém. Ao mesmo tempo em que é um procedimento extremamente simples, é uma atitude de amor para com o próximo. Por isso, se ao ler este post te sentires incentivado a doar sangue, peço que entre em contato comigo (celular, MSN, Face, Orkut, Twitter, ou pelo blog mesmo). Eu tratarei de tomar as devidas providências para que o teu sangue possa ser passado adiante. Lembra-te: tu não precisas de todo o teu sangue. Mas há pessoas que dependem de um pouquinho dele. Seja gentil. Não negue à essas pessoas uma chance de viver!